Dra. Ana Paula Braga

Terapia e Medicação: Uma Aliança Poderosa no Tratamento Psiquiátrico

Publicado em 01 de Julho de 2025

Frascos de medicação e um cérebro estilizado, simbolizando tratamento psiquiátrico

No campo da psiquiatria, uma das dúvidas mais comuns dos pacientes é sobre a melhor abordagem de tratamento: psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambas? A resposta, na grande maioria dos casos, aponta para uma aliança poderosa entre as duas.

A medicação, prescrita por um psiquiatra, atua em um nível neurobiológico. Ela pode ajudar a corrigir desequilíbrios químicos no cérebro que contribuem para os sintomas de transtornos como depressão, ansiedade e bipolaridade. Os medicamentos podem aliviar a intensidade dos sintomas, proporcionando ao paciente a estabilidade necessária para se engajar de forma mais eficaz na terapia.

Como a Terapia Complementa a Medicação?

A psicoterapia, por sua vez, trabalha os aspectos comportamentais, emocionais e cognitivos. Com a ajuda de um terapeuta, o paciente aprende a identificar gatilhos, desenvolver estratégias de enfrentamento (coping), modificar padrões de pensamento disfuncionais e aprofundar o autoconhecimento.

Pense na medicação como um "suporte químico" que abre a porta, e na terapia como o caminho que se percorre através dessa porta para construir uma mudança duradoura. Enquanto uma alivia o sofrimento agudo, a outra ensina as ferramentas para lidar com as causas subjacentes e prevenir futuras recaídas. Juntas, elas formam uma abordagem integral e humanizada, tratando a pessoa em sua totalidade.